novembro 07, 2009

| não se mexe em time argentino que está ganhando |

Não, não farei um post sobre futebol, mesmo porque não entendo nada do esporte. É cinema mesmo. E o time do título é o formado pelo diretor Pablo Trapero, a atriz Martina Gusman e as produtoras Matanza Cine, Patagonik Film e South Korea Cut. Todos estão envolvidos em Leonera, excelente exemplar cinematográfico dos nossos vizinhos que saiu dos cinemas  de Belo Horizonte após uma semana em cartaz.

Filho da nueva onda do cinema argentino, os filmes de Trapero se destacam. É dele Mundo Grua, de 99, produção baratíssima que recebeu entusiasmadas críticas ao redor do mundo. O hermano também dirigiu o ótimo Família Rodante, uma espécia de Pequena Miss Sunshine sem os clichês do cinema independente americano. Quem quiser ver sua obra completa pode procurar, além dos citados, Nascido e Criado e Do Outro Lado da Lei.

Carancho é o nome do seu novo projeto. Conhece o termo advogado porta de cadeia? Então, o protagonista de Carancho é um porta de hospital. É um tipo de profissional que fica atrás de vítimas em salas de emergência, à procura de alguém para abrir um processo. Com a ajuda de uma jovem doutora, sua vida profissional prospera, mas eles acabam envolvidos com autoridades da saúde pública, gangues locais e com a polícia. Todos querem um pedaço dos lucros do advogado.

Agora, a melhor parte da notícia. Se em time argentino vencedor não se mexe, é mais do que permitido colocar um ingrediente para dar um upgrade. É o caso de Carancho. Trapero escalou Ricardo Darín (Nove Rainhas, O Filho da Noiva), possivelmente o melhor ator argentino e, se bobear, da América Latina, para ser o protagonista. Vai para a lista.

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